Biografia de Carl Rogers
A teoria de Carls Rogers (1902-1987)
A teoria humanista de Carl Rogers valoriza a pessoa, que é naturalmente boa, portadora de um potencial de crescimento e desenvolvimento pessoal, numa procura contínua de auto-realização. Para o autor, tornar-se uma pessoa saudável, ou seja, plenamente funcional, trata-se de desenvolver uma atitude de autoavaliação de satisfação dos próprios desejos/ interesses (Tavares el al, 2007).
A Aprendizagem Humanista de Carl Rogers
Numa perspectiva de aprendizagem, Rogers criticou o aprender behaviorista como aquisição de mecanismos de estímulos-reacção, sendo sim como um processo de Tornar-se Pessoa, que pensa, sente e vive, isto é, o educando com livre iniciativa para desvendar o seu rumo, descobrir o significado pessoal do conhecimento, das experiências, numa atitude de auto-realização e auto-avaliação, cresce e adquire experiência, pois só através dos aspectos emocionais a pessoa retém e aprende. “Tornar-se pessoa” é realmente a chave do processo de aprendizagem na visão humanista.
Nesta óptica, o desenvolvimento social e emocional do educando é tão importante como o desenvolvimento intelectual, por isso deve realizar-se num clima de liberdade, criatividade, colaboração, espontaneidade e empatia.
O professor, assim, abandona a postura de disseminador do conhecimento, que exponha os conhecimentos ou capacidades a adquirir como meta pré-determinada, para se tornar o facilitador da aprendizagem. Para desempenhar esse papel, necessita de três predicados: congruência (ser autêntico com o aluno), empatia (compreender os seus sentimentos) e respeito (“consideração positiva incondicional”). Outros requisitos a atender seriam: genuinidade, positivismo face a si e aos outros, considerar-se um aprendiz, capacidade de criar bom clima, de satisfazer as necessidades dos outros, de libertar as tensões/ descarregar energias e de ajudar os outros a aprender.
Seria, desta forma, objectivo do professor, facilitar que os alunos se tornem pessoas plenamente funcionais/ saudáveis, isto é, abertas a novas experiências, capazes de viver o presente, confiantes nos próprios desejos e intuições, livres e responsáveis para agirem e disponíveis para criarem.
Rogers não definiu práticas e declarou, mesmo, que os resultados do ensino não importavam e podiam ser prejudiciais, sendo a verdade captada e assimilada pela experiência pessoal a que realmente importava, pois as pessoas só aprendem aquilo que querem ou precisam.
A relação professor-aluno torna-se, assim, o foco de óptica, devendo ser repleta de confiança e não de hierarquias e a avaliação, a recompensa/punição, os currículos fixos, os planos de aula e a obrigatoriedade de assistir às aulas são rejeitadas. A autoavaliação é a forma de avaliação.
Nesta óptica, o desenvolvimento social e emocional do educando é tão importante como o desenvolvimento intelectual, por isso deve realizar-se num clima de liberdade, criatividade, colaboração, espontaneidade e empatia.
O professor, assim, abandona a postura de disseminador do conhecimento, que exponha os conhecimentos ou capacidades a adquirir como meta pré-determinada, para se tornar o facilitador da aprendizagem. Para desempenhar esse papel, necessita de três predicados: congruência (ser autêntico com o aluno), empatia (compreender os seus sentimentos) e respeito (“consideração positiva incondicional”). Outros requisitos a atender seriam: genuinidade, positivismo face a si e aos outros, considerar-se um aprendiz, capacidade de criar bom clima, de satisfazer as necessidades dos outros, de libertar as tensões/ descarregar energias e de ajudar os outros a aprender.
Seria, desta forma, objectivo do professor, facilitar que os alunos se tornem pessoas plenamente funcionais/ saudáveis, isto é, abertas a novas experiências, capazes de viver o presente, confiantes nos próprios desejos e intuições, livres e responsáveis para agirem e disponíveis para criarem.
Rogers não definiu práticas e declarou, mesmo, que os resultados do ensino não importavam e podiam ser prejudiciais, sendo a verdade captada e assimilada pela experiência pessoal a que realmente importava, pois as pessoas só aprendem aquilo que querem ou precisam.
A relação professor-aluno torna-se, assim, o foco de óptica, devendo ser repleta de confiança e não de hierarquias e a avaliação, a recompensa/punição, os currículos fixos, os planos de aula e a obrigatoriedade de assistir às aulas são rejeitadas. A autoavaliação é a forma de avaliação.
Bibliografia:
Argolo, D. et al (2009). Biografia: Carl Ransom Rogers (1902-1987). [Consulta: 12 Mai. 2011]. URL: http://geoaprendizagem.blogspot.com/2009/06/biografia-carl-ransom-rogers-1902-1987_28.html
Salgueiro, C., Barbosa, L. F. & Pareja, R. C. (s.d.). O agente facilitador da aprendizagem significante: Na visão de Carl Rogers. In: Revista Conversas Interdisciplinares [Consulta: 30 Abr. 2011]. URL: http://revista.ulbratorres.com.br/artigos/artigo13.pdf
Tavares, J. & Alarcão, I. (2002). Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Coimbra: Almedina.
Tavares el al (2007). Manual de Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem. Porto: Porto Editora.