O movimento humanista -

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Descobri que é quando posso aceitar uma outra pessoa, o que significa especificamente aceitar os sentimentos, as atitudes e as crenças que a constituem como elementos integrantes reais e vitais, que eu posso ajuda-la a tornar-se pessoa: e julgo que há nisto um grande valor.
Rogers (1970)



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O Movimento Humanista

            A Psicologia Humanista surgiu como terceira força no estudo da personalidade na metada do século XX . Foi desenvolvida, essencialmente, por Maslow e Rogers, entre outros autores como Buhler e Arthur Combs. Realça o carácter único da experiência pessoal e constitui-se no somatório Behaviorista com as teorias Cognitivistas.
                      
            Segundo Tavares e Alarcão (2002), as teorias humanistas surgem mais como uma reacção contra algumas das teorias da aprendizagem existentes (determinismo ambiental do Behaviorismo e instintos agressivos e sexuais da teoria freudiana) e contra a forma como a aprendizagem se realizava do que como uma teoria bem formulada e consistente.

            A psicologia humanista oferece, na óptica de Tavares el al (2007), uma teoria holística da personalidade com estreita relação existencialista, cuja busca reside na luta da pessoa pelo encontro com o significado da sua existência e no sentido de exercer liberdade e responsabilidade na procura pelas suas metas. Assim, creem que a pessoa é capaz de escolher sobre a sua vida orientando-se de forma positiva e tenta maximizar o seu potencial como ser humano, o seu desenvolvimento.  

             O movimento humanista defende que o ensino deve estar centrado no supervisado, ou seja, cada indivíduo tem o seu próprio percurso e tem maior responsabilidade para decidir o que quer aprender, tornando-o autónomo no seu processo de aprendizagem. Para este movimento, o educando tente a descobrir pelo seu próprio caminho, numa atitude de auto-realização e custo-avaliação, num processo de “tornar-se pessoa”, sendo esta a chave do processo de aprendizagem (Tavares, J. & Alarcão, I., 2002).

            Na vertente destes autores, os humanistas consideram que aprender é um processo cognitivo não sendo válida a sua minimização à aquisição de mecanismos de estimulo-reacção.
 



Paradigma: Humanismo (resumo)

Fundadores e os proponentes: Abraham Maslow, Carl Rogers e outros.

Idéia básica:
A aprendizagem é um acto pessoal que visa o cumprimento do próprio potencial.

Aluno visto como: Pessoa com necessidades afetivas e cognitivas.

Ênfase na liberdade, dignidade e potencial dos seres humanos.

A aprendizagem é centrada no aluno e na pessoa, facilitada pelos professores, com o objetivo de desenvolver pessoas auto-realizadas em um ambiente cooperativo de apoio.

Referâncias Bibliográficas:

Humanism at Learning-Theories (2011). In Learning Theories Knowledgebase Retrieved. [consulta: 9 Mai. 2011]. Url: http://www.learning-theories.com/humanism.html

Paradigms at Learning-Theories (2011). In Learning Theories Knowledgebase Retrieved. [consulta: 9 Mai. 2011]. Url: http://www.learning-theories.com/paradigms

Tavares, J. & Alarcão, I. (2002). Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Coimbra: Almedina.

Tavares el al (2007). Manual de Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem. Porto: Porto Editora.

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